As redes sociais de vídeos te ajudam a construir boas histórias?

Você pode nunca ter pensado nisso, mas as redes de vídeos estão crescendo e conquistando cada vez mais seguidores ao redor do mundo. Essas redes podem te ensinar muito sobre como conquistar leitores e construir boas histórias. Duvida? Então vem conferir!

A primeira coisa que a maior rede de vídeos atual, ensina sobre a produção de vídeo é que o seu público precisa saber de uma história. O vídeo precisa fazer sentido, ele precisa fazer sentido para quem assiste. E se você deseja vender uma ideia ou um produto por meio da rede, precisa aprender a contar a história do que faz ou vende. 

Vamos ver alguns pontos que ajudam construir boas histórias com base nessas redes? Simbora!

1. O que você deseja contar? 

Essa pergunta pode parecer inocente ou boba, mas se você não for capaz de respondê-la rapidamente, vai entender que é só aparência. Ela é muito mais complexa e profunda, e pode ser um senhor pontapé para o início do seu texto! 

Qual a história que o seu livro conta? Por que quer contar essa história? Dê detalhes importantes a essa fase do texto. Saber o que quer é o primeiro grande passo para uma história bem contada.

2. Trabalhe algumas partes de frente para trás

Para alguns textos e para surtir curiosidade, os títulos dos capítulos podem dar, sem entregar demais, um vislumbre do que os leitores podem esperar. Outro ponto que pode ajudar na construção de texto, é não enrolar em pontos desnecessários ou se demorar em detalhes que não farão sentido naquela parte. E onde entra trabalhar de frente para trás? Contar um pouquinho de algum fato que acontece mais adiante, pode ser incrivelmente bom para um texto. 

Visualize a sua estrutura narrativa e pense nos títulos que deseja destacar com base na história que imaginou. Mesmo que você não tenha um texto desenvolvido, pensar nesses detalhes pode te ajudar a criar um bom texto. 

Aproveite lacunas da sua história e permita que os personagens revisitem o passado, tenham lembranças, ou aproveite para construir digressões que não vão interromper o seu fluxo textual, se isso não for intencional. 

3. O chamado argumento Pá-pum! 

Existem coisas que precisam se resolver rapidamente. Quanto mais você delongar certas coisas no texto, menos interessante fica a sua história. Para saber esses pontos, o ideal é sempre tirar tempo para ler o que já construiu e pensar se é necessário, mesmo que algumas respostas, ações, diálogos, descrições, sejam grandes ou se demorem. 

Após ponderar, use o argumento pá-pum para ter certeza se é um ponto que merece demorar. Consiste em se perguntar se você consegue responder aquele trecho de forma prática. Se a resposta for sim, talvez seja bom repensar o tamanho do texto. Se a resposta for não, ótimo! Pode seguir no incremento. 

Essa técnica pode te ajudar a não perder tempo com detalhes que fazem sentido na sua cabeça, mas no papel ou através da leitura, mostram que não eram tão preciso se delongar. 

4. Contextualize e construa 

Se você quer que o leitor entenda as motivações do seu personagem, as escolhas que ele faz na história ou mesmo partes de sua vida, dê contextos ao leitor. Nesses contextos você pode se prolongar, pesquisar, pensar bastante e trabalhar tudo que for preciso para o leitor entender o que levou o personagem ao ponto onde está, ou você pode transformar esse contexto em uma construção que o leitor acompanhará até o ápice do livro.

5. Não se esqueça que todo mundo tem rotina

Seus personagens também precisam de rotina. A vida segue algumas ações que são essenciais e se você quer que eles sejam reais para quem lê, então não esqueça de estabelecer pequenos ritos e rotinas na narrativa. Você só precisa tomar cuidado para não ficar repetindo ações que não vão acrescentar nada à história principal, mas é sempre bom ler personagens que soam humanos, fazendo coisas que todo mundo faz, em qualquer lugar do mundo, ainda que você construa um mundo só seu!

6. Não duvide do que você escreve 

Quando for apresentar o seu texto para leitores, você precisa demonstrar confiança. Pense nos vídeos que costuma consumir. Mesmo inconscientemente as pessoas se moldam de segurança para se expor e gravar o que desejam, assim, ao escrever um texto de apresentação do seu trabalho, faça isso com segurança. 

No próprio livro, evite duvidar das soluções que encontra, evite desconhecer os seus personagens ou não saber explicar as decisões que tomou. Os leitores amam autores seguros, e escrever um livro é também um exercício de autoconfiança e coragem. Não deixe de demonstrar isso. 

Publicar um livro é tão desafiador para alguns quanto publicar um vídeo, mas como mostram as redes e o mercado de autopublicação, ambos são métodos de sucesso e de alcançar pessoas com uma ideia. Não deixe de materializar o seu sonho, e quando consumir conteúdos em vídeo, lembre-se sempre de pensar em como eles podem te ajudar a fortalecer a sua escrita e tornar a sua jornada ainda melhor. 

E aí gostou? O que mais você acha que as redes de vídeos podem te ensinar construir boas histórias? Divide com a gente!