Autores Best-sellers Que Já Foram Rejeitados
Sabemos que os escritores precisam aprender a trabalhar o marketing, não é algo inato, não é uma lição fácil, exige trabalhar todos os dias a descoberta do público-alvo e sua conquista. Mas é possível. Mesmo escritores renomados, já tiveram que lidar, em algum momento de suas carreiras, com o tão temido NÃO, e isso não foi demérito.
Todos nós apreciamos histórias de sucesso. Gostamos de sonhar com grandes oportunidades e com ascensões, muitas vezes, ao nos depararmos com esses relatos, podemos ter uma visão errada sobre a trajetória das pessoas que agora desfrutam do êxito.
No meio literário, existem inúmeros escritores Best-sellers que aprenderam a lidar com a rejeição, frustração e com o desapontamento, muito antes de desfrutarem do reconhecimento tão sonhado.
Erroneamente, algumas pessoas acreditam que os editores rejeitam as obras por serem ruins, por não atenderem às expectativas, e, por causa dessas rejeições, passam a desacreditar de suas carreiras.
Sabemos que os escritores precisam aprender a trabalhar o marketing, não é algo inato, não é uma lição fácil, exige trabalhar todos os dias a descoberta do público-alvo e sua conquista. Mas é possível. Mesmo escritores renomados, já tiveram que lidar, em algum momento de suas carreiras, com o tão temido NÃO, e isso não foi demérito.
Muitos partiram para a autopublicação, aprenderam a construir bases sólidas de leitores, e, só depois de muito suor e superação, receberam os créditos tão sonhados.
J. K. Rowling
Enfrentando um período de incerteza e desamparo emocional, durante uma viagem de trem entre Manchester e King ‘s Cross começou a escrever Harry Potter.
Ao final da viagem, todos os principais personagens estavam definidos. Mas não pense que a partir deste ponto tudo foi maravilhoso. Rowling teve Harry Potter e a Pedra Filosofal recusado por doze editoras, ela chegou a ouvir que deveria desistir de escrever, porque jamais seria publicada.
Rowling precisou lidar com o desânimo e desamparo afetivo e financeiro, mas não desistiu de acreditar no valor da sua obra.
Joanne Kathleen Rowling é um dos nomes mais importantes da literatura contemporânea. “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, primeiro livro de uma série de sete volumes, já vendeu mais de 107 milhões de cópias e foi traduzido para centenas de idiomas. A obra completa ganhou uma versão cinematográfica que ainda arrebata fãs por toda parte.
Martha Batalha
Mesmo agenciada pela renomada Luciana Villas-Boas, a jornalista Martha Batalha, teve a sua obra “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, recusada por dezenas de editoras renomadas do Brasil. Martha foi aconselhada a desistir, mas ao invés de se entregar ao desânimo, ela apresentou a obra às editoras internacionais e esperou pelo melhor… que veio!
A primeira editora a demonstrar interesse foi a alemã Sührkamp, que levou a autora a participar da Feira do Livro de Frankfurt de 2015, e tudo mudou. As editoras que antes recusaram a obra e estimulavam a desistência de Martha, estavam em polvorosa para publicá-la.
A obra foi lançada nos seguintes países: Portugal, Holanda, Itália, França, dentre outros. Ganhou uma versão cinematográfica em 2019. Rendeu vários prêmios, feiras e grandes eventos, além de vender milhares de cópias.
Lilian Carmine
Sob o pseudônimo de Lilian Carmine, a autora Bruna Brito escreveu, na plataforma de leituras e criação de texto Wattpad, a sua primeira história, a qual conquistou inúmeros leitores à medida em que era publicada. Bruna perdeu a conta da quantidade de rejeições que teve por parte das editoras nacionais.
Em entrevista à BBC, Bruna disse que só ganhou a confiança de volta, quando sua obra passou de um milhão de leituras pela plataforma. A autora seguiu escrevendo e as editoras internacionais se interessaram pela obra “Lost Boys: o verdadeiro amor nunca morre”.
Por não ter desistido de acreditar no valor de sua obra, ter orgulho da produção independente e do alcance de leituras que conseguiu, o livro ganhou uma edição nacional em 2013 por um grande selo, e segue vendendo milhares de cópias.
Stephen King
Mesmo que não faça parte do seu nicho literário, com certeza, você já ouviu falar do ‘pai do terror’, autor de inúmeros títulos best-sellers como: “O Iluminado, Christine, It – A Coisa, Carrie” e tantos outros. Stephen King lidou com uma situação financeira extremamente difícil que o levou a outros problemas, em meio a inúmeras rejeições antes de finalmente conseguir publicar.
Obviamente o autor chegou a pensar em desistir, recebeu apoio da esposa e de alguns amigos que acreditaram no seu potencial e, confiou também em si mesmo. Quando finalmente foi notado, estava morando em um trailer, Stephen King já vendeu mais de 400 milhões de livros em mais de 40 países.
Você pode ler um pouco sobre a vida dele, no livro “Sobre A Escrita”, que pode, inclusive, te ajudar a desenvolver ainda mais as suas técnicas de escrita e construção narrativa.
Bônus Escritores Best-sellers rejeitados
Marcel Proust (1871 – 1922)
Proust é autor Best-seller da aclamada obra de sete volumes, “Em Busca do Tempo Perdido”. Essa obra teve o seu primeiro volume rejeitado por André Gide, que chegou a dizer que Proust era um ‘charlatão’.
Proust partiu para a autopublicação, se recusou a mudar o seu estilo de escrita ou a retirar qualquer um dos temas abordados do seu trabalho, considerado por muitos editores denso e afrontoso.
Ao lado de James Joyce, Marcel Proust mudou a visão do romance moderno, trabalhando a consciência acima das situações. Até hoje, Marcel Proust é considerado um dos maiores romancistas que já existiu.
Frank Herbert (1920 – 1986)
O autor demorou seis anos para conseguir concluir sua obra “Duna”, saga de cinco livros, chegou a publicar partes em revistas literárias de ficção científica, mas foi rejeitado por mais de 20 editoras, por ser considerada uma “obra muito extensa para o gênero”. Até que em 1965, foi finalmente publicado.
Duna já ganhou versões para televisão, quadrinhos e versões cinematográficas, inclusive, uma nova produção está em andamento.
O que todos os autores citados têm em comum?
Persistência! É bem nítido que todos eles, e muitos outros como George Orwell, Beatrix Potter, tiveram que lidar, mais de uma vez, com a rejeição. A questão é que tinham confiança em seus textos e orgulho do que criaram.
Para muitos, a autopublicação foi a porta que se abriu. Por meio da publicação independente os autores podem se lançar, construir um público leitor e podem experimentar, então, o sucesso.
Leve em consideração que muitos autores não contavam com o acesso à Internet, não podiam cativar leitores por meio das redes sociais e mídias eletrônicas.
Ainda assim, acreditaram que publicar e permitir que o público decidisse os valores das obras, era muito melhor do que acreditar apenas que não eram bons e desistir.
A UICLAP está aqui para ajudar você na materialização do seu sonho de publicar um livro, portanto, acredite em si mesmo, tome tempo para estudar um pouco sobre como você pode divulgar a sua obra, trabalhe duro, seja paciente e acredite.
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