Textualidade - O que é e por que é tão importante?

texturalidade

Assim como um navio precisa de vários marinheiros para navegar, o texto precisa de um conjunto para fazer sentido. Seguindo no mar da teoria literária, iremos desbravar mais este elemento narrativo. Todos a bordo? Vamos lá!

O que é textualidade? 

A textualidade é um conjunto de elementos e características básicas que compõem um texto. Ela diferencia um aglomerado de palavras soltas de um texto que faz sentido. Vamos entender melhor? Agora! 

A textualidade tem três elementos essenciais: clareza, originalidade e expressividade; esses elementos são acompanhados de sete características: coesão, coerência, intencionalidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e intertextualidade.

Parece muita coisa? Caaalma.

A junção de todos esses fatores resulta em um texto legítimo, ou seja, faz com que a mensagem seja compreendida pelo leitor/ouvinte. 

Para ficar ainda mais claro, vamos entender um pouco mais sobre os elementos da textualidade. 

Elementos da Textualidade: 

Clareza: Trata-se de escolher bem as palavras, saber selecionar as expressões que deseja usar. Na escrita, é essencial pensar nas frases antes de passá-las para o papel e prestar muuuita atenção. Seja sempre preciso no que quer dizer. Quer um exemplo prático de como a clareza é importante? Vamos lá! 

“Júlio foi passear com o cachorro do Tobias”. — Se você não prestar atenção, ler rápido ou falar essa frase sem pausas, vai pensar que Tobias é o cachorro. Ou ainda, pode entender que Júlio está xingando Tobias. 

Agora imagine essa confusão acontecendo várias vezes no capítulo de um livro. Imagine precisar parar, olhar o contexto e refletir para entender trechos de um texto… cansa só de pensar, né?! 

Como autor independente, evite escrever de qualquer jeito, tome tempo para ler e repassar as informações do seu texto antes de publicar. Por isso a revisão é um passo muito importante. 

Originalidade: Aspecto autoral do texto. Vamos entender a máxima: Nenhum texto é de todo original, porém (e um porém beeeem grande), repetir ideias conhecidas, exatamente como elas são, passar informações que outra pessoa idealizou, usando as mesmíssimas palavras e sentenças, é plágio. 

E mais: Isso não cativa leitores, ao contrário, afasta todos.

Ao publicar um livro, tenha certeza de que sua maneira de escrever vai atrair leitores pela maneira única como você se expressa, em termos simples: pelo seu jeitinho exclusivo de passar a sua mensagem.

Expressividade: complemento da clareza, junção da originalidade, refere-se à maneira como o escritor trabalha com as palavras. Se é estratégico, objetivo, organizado, etc.

É na expressividade que um autor pode conversar de maneira assertiva com o seu leitor, com o público-alvo. Como?

Em um texto acadêmico, o público ideal para a leitura ou para ouvir a mensagem, são pessoas do círculo acadêmico, professores, especialistas, estudantes da área e críticos especializados. Você não vai escrever um texto cheio de gírias e expressões usadas nas redes sociais para se comunicar com seus amigos, vai? 

É exatamente disso que a expressividade trata, pensar em quem receberá a mensagem para torná-la apropriada e objetiva. 

Entendidos os elementos, vamos às características!

O texto é o resultado da textualidade. Através dos seus elementos e características, ele apresenta estrutura, valores e discursividade. 

As sete características (coesão, coerência, intencionalidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e intertextualidade) quando juntas, nos fazem entender que o texto tem uma essência maravilhosa: contexto

Por exemplo, em determinado ponto da sua história está escrito: “Corram!”. Para entender o valor dessa sentença, é preciso pensar no cotidiano (do que você corre? Por que a gente corre? Se me mandarem correr, o que eu faço?), então você vai entender o que acontece na página como um todo. Ao fazer isso, essa única palavra ganha um novo valor, ela comunica uma situação de urgência, perigo, imediata. 

O contexto permite esse entendimento extratextual. Pode tornar uma mensagem maior ou menor. Às vezes é até chave de um mistério. 

O ponto em foco é que a textualidade, quando bem empregada no texto, permite que o contexto dê a uma simples palavra, como “Corram!”, um novo contexto. 

E aí? Já conhecia esse elemento narrativo? Salve, anote, guarde esse artigo para estudar quando quiser! Com certeza, entender um pouco mais sobre os elementos, vai te ajudar a escrever ainda melhor! 

A autopublicação começa na idealização do seu sonho, seu caminho de sucesso começa na materialização dele, e aqui está a UICLAP para torná-lo real! 

Conte com a gente sempre! Estude, escreva muito, produza algo novo! Publique sem medo!