O improvável é só o começo quando Deus está no roteiro

O improvável é só o começo quando Deus está no roteiro

E essa história é a prova viva disso!

Era uma manhã comum de janeiro de 2025. Enquanto eu seguia minha rotina, entrando no transporte público a caminho do trabalho, algo inesperado aconteceu: recebi um insight. No meio do vai e vem da cidade, comecei a rascunhar os primeiros capítulos de uma história que brotou no meu coração com força e clareza. Curiosamente, a primeira frase que escrevi virou título de um dos capítulos do livro: “A menina de cabelo rosa que conheci.”

Meses antes disso, eu havia participado de uma conferência profética, onde fui ministrada por uma pastora da Bethel Church de Dallas. Naquela ocasião, ela liberou sobre mim uma palavra sobre criatividade — e, confesso, na hora não entendi muito bem. Mas recebi com fé e guardei com carinho tudo o que Deus falou comigo naquele dia. Mal sabia eu que Ele estava plantando ali a semente do que viria a florescer meses depois.

Nunca imaginei que um dia conseguiria escrever um livro. Quando mais jovem, sempre fui apaixonada por romances. Com o tempo, me encantei também pelo universo dos doramas — as histórias, a cultura, os sentimentos intensos, os reencontros com a fé. Tudo isso me tocava de uma forma especial.

Hoje, olhando para trás, vejo que Deus usou tudo: minhas leituras, meus gostos, minhas experiências e até meus dias mais comuns — como aquela manhã de janeiro — para revelar um propósito que estava escondido dentro de mim.

Curiosidades

Muita gente me pergunta como surgem as ideias para escrever. E a resposta é simples: no meio da vida. As palavras me visitam nos momentos mais inesperados — enquanto estou no trabalho, cuidando da casa, nas minhas rotinas como mãe, ou simplesmente ao lado do meu amado, vivendo o cotidiano. É como se, nesses instantes de simplicidade, Deus soprasse algo no meu coração e as cenas começassem a se formar dentro de mim.

Nem sempre estou com papel e caneta por perto, mas quando estou, anoto. Quando não estou, oro para não esquecer. Porque, pra mim, escrever é isso: captar os detalhes que o céu sussurra no meio da correria da terra.

Escrever essa história foi mais do que um projeto pessoal. Foi um ato de fé, um mergulho em memórias e emoções, e uma forma de dizer ao mundo: Deus ainda escreve histórias lindas — e às vezes, usa até mesmo o improvável para começar.