Ninguém, Sujeito Indefinido - Aquiles Guedes Rapassi

Autor(a): Aquiles Guedes Rapassi

Ilustrador(a): Luis Guilherme Trevisani

Saiba mais sobre o(a) autor(a): uiclap.bio/aquiles

Aquiles Guedes Rapassi é natural do Brasil e naturalmente um contestador de rituais. A arte é a única solução para a vida, há quem diga, mas nem todos percebem o quanto de vida se faz necessário na criação da peça artística. Gota a gota, hemácia por hemácia, nasce o antídoto para a decadência: a ação crepuscular de comover pelo o que é revoltante.

“Ninguém, Sujeito Indefinido” é um livro para quem gosta de Bukowski, Nietzsche, Nelson Rodrigues e outras bocas-malditas. A medida que rege a obra é a de uma transtornada viagem psicológica, às vezes de alívio, por dentro do eu-lírico do personagem principal.

Em um Brasil de contraventores, em um país onde o abuso é a lei e o crime é bom-dia, na terra da molecada da caixa baixa, qual é a história que não se conta?

Pietro Buonavita narra uma vida comum às pessoas comuns, assim como a face oculta que é familiar aos que andam nas sombras. Os personagens demonstram que têm coragem, de fato, e poder de constranger. Subversivo.

Um romance policial na bela Maceió que tem muito a mostrar e um bom tanto a esconder. Não foi o amor proibido, não foram os ilícitos, não foi o cão falecido. Há um mito, e ele é perverso. Seu pecado? Quase todos, menos o de cair nas mãos da lei.

Pietro Buonavita é um personagem fictício construído a partir do encaixe de diversas identidades com as quais o autor interagiu por suas andanças pelo mundo. A mulher por quem se apaixona, também fruto de ficção, é uma fértil parreira carregada com uvas maduras geradas pelo amor clandestino. Faz-se um vinho com todas as nuances de uma história que parece não ter fim, nem regras ou razão. São coisas do coração.

Ninguém, Sujeito Indefinido

A história não contada do Cigano Rei

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