Epílogo: Tudo Que Você Precisa Saber!

Epilogo

Quem nunca se perguntou o que acontece depois do “e viveram felizes para sempre”?

Todos nós, queremos saber mais sobre os finais, principalmente de histórias que nos marcam, que pedem uma continuação, ou precisam de uma amarra firme para valer a narrativa impactante. Aqui entra a função do epílogo.

Neste artigo você verá tudo o que precisa saber para fazer um epílogo inesquecível, como e quando usar!

O que é Epílogo? 

Em termos simples, epílogo é a conclusão de um discurso. Um resumo final de todas as ideias apresentadas, o desfecho de uma história. Entenda-se epílogo como o oposto de prólogo. 

Além disso, o epílogo amarra possíveis pontas soltas de uma história encerrada, dá novas perspectivas ao final, ou melhora a intensidade do desfecho.

Quando Usar? 

O epílogo é usado após o último capítulo de uma obra literária. Como recurso narrativo, era usado como uma despedida do elenco ou dos trovadores em peças teatrais. Na literatura, o epílogo compreende o encerramento dos fatos, depois que o todo já foi apresentado. 

Nele o autor pode desenrolar algum “nó” que tenha ficado em aberto na trama principal, pode contar o que acontece anos à frente do tempo em que o seu arco narrativo se passa, pode concluir a vida de uma pessoa ou personagem, sempre de maneira bem resumida, hein?!

Atenção: diferente de um prólogo, que pode ser escrito por um terceiro, o epílogo é sempre criado pelo próprio escritor, e, geralmente se refere, se dirige direto ao leitor.

Como escrever um bom epílogo? 

Cuidado com o tamanho… mas nem tanto! 

Quando falamos que o epílogo encerra os fatos de maneira bem resumida, não estamos delimitando o espaço de criação do autor. É importante não transformar um epílogo em uma história à parte, mas pode deixar a sua criatividade correr para fazer essa adição de desfecho ao texto. 

O importante de um bom epílogo é que ele exista para cumprir a sua função de encerramento, de adição, de pontuar parte de um depois, justificar escolhas ou amarrar arestas. 

Olhe a obviedade e desvie! 

Não seja previsível, não adicione essa opção de texto apenas para preencher espaço. Se optar por compor um epílogo, pense bem nos eventos ou assuntos que deseja levar para ele. Você deve responder às questões, deve dar ao leitor um efeito surpresa com o encerramento escolhido. Lembre-se de usá-lo como um abraço ou um presente final ao leitor. Por isso, não seja óbvio!

Em caso de continuidade, aperte o cinto! 

Cuidado com o futuro que pretende dar à história que criou. Caso opte por uma continuação, coloque fatos que levem ao desdobramento seguinte da sua trama. Escolha fatos que justificarão ações de personagens, escolhas, que amarrem o que foi apresentado ou instiguem o leitor a querer entender e ler o que virá. 

Estamos falando de um espaço para desfechos, então se não pretende encerrar de tudo, pense bem em como conduzir essa cartada final, às vezes, menos é mais. Vá com calma! 

Segure o mistério! 

Se a sua história precisa ficar em aberto, se precisa manter o suspense, se pontas não podem ser amarradas, talvez o recurso do epílogo não seja bem-vindo para te ajudar a seguir.

Isso contradiz o ponto apresentado acima? De forma alguma, você pode usar o epílogo para fechar uma parte, dar um desfecho, encerrar um caminho, mas isso não significa que o seus muitos outros caminhos seguintes não possam existir, a questão é: quando nada pode ser amarrado, quando o valor do mistério é muito alto, melhor segurar essa chama sem o epílogo e levar o leitor para uma continuação direta. 

Usei prólogo, sou obrigado a usar epílogo? 

Não! Uma adição de recurso não torna a outra adição obrigatória, vai de como a sua história é construída e qual é o seu objetivo com ela. 


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Para publicar um livro, melhorar a qualidade da escrita é um passo importante, pois ela garante a sua evolução. Agora que já sabe fazer o uso correto do epílogo, temos certeza de que vai seguir escrevendo ainda melhor!