Você não é só um eco: por que ler Eu não sou um gravador de voz

Você não é só um eco: por que ler Eu não sou um gravador de voz

Vivemos num tempo em que todo mundo fala, opina, grita. E no meio desse barulho todo, às vezes a gente esquece que também pode escolher o silêncio, o sentir, o refletir. É aí que entra Eu não sou um gravador de voz, uma coletânea de poesias feita a seis mãos, que não quer repetir o mundo — quer reinventá-lo por meio da palavra.

Escrito por três jovens autores, o livro é um mosaico de olhares, experiências e sentimentos. Não se propõe a dar respostas, mas a fazer perguntas que cutucam, que incomodam, que abraçam. Amor, dor, amadurecimento, dúvida, esperança — tudo isso pulsa nos versos com uma força viva e necessária.

Mais do que um conjunto de poemas, Eu não sou um gravador de voz é uma declaração: não somos obrigados a absorver tudo, a repetir tudo, a engolir sem digerir. Temos voz, temos escolha, temos potência criadora. O livro nos lembra que a escuta mais importante nem sempre é a externa — é a de dentro, aquela que vem do peito, do silêncio e do entrelinha.

Se você busca poesia que provoca, que não subestima a inteligência emocional do leitor, e que tem coragem de ser múltipla sem perder a essência, esse livro é para você. Para quem já se sentiu perdido no excesso de ruído. Para quem quer reencontrar a própria voz no meio do caos.

Leia. Releia. Respire. Porque você também não é um gravador de voz. E esse livro pode te ajudar a lembrar disso.