Escritor e pesquisador Gustavo Arruda
As pesquisas minhas históricas para os livros levam, em média, quatro anos cada. É o período médio suficiente para que as informações surjam, a partir de contatos com outros pesquisadores, contemporâneos e familiares, nas redes sociais, e para a maturação do texto e dos projetos das obras.
As minhas pesquisas históricas para os livros levam, em média, quatro anos cada. É o período médio suficiente para que as informações surjam, a partir de contatos com outros pesquisadores, contemporâneos e familiares, nas redes sociais, e para a maturação do texto e dos projetos das obras.
Como valorizo muito a “fluência” na leitura em livros historiográficos, recorro sempre ao recurso de utilizar uma quantidade generosa de ilustrações para tornar a experiência ainda mais agradável. Para tal, resgato e recupero muitas matérias de um jornais antigos, fotos raras, propagandas, desenhos e logomarcas antigas.
Além de arquivos pessoais, utilizo os acervos da FBN, FUNDAJ, APEJE, CEPE, BPE, MCR, APEB, BPEB e IGHB, compilando registros para serem compartilhados e eternizados em livros, que, de outra sorte, se perderiam ou seriam esquecidos.
No início, a sensação sempre é que não conseguiremos material suficiente para temas tão específicos; mas, no final, é surpreendente como (talvez com a ajuda dos “ancestrais”), o material vai sendo desvelado e as pessoas mais inatingíveis são contactadas, aparecendo “do nada” dispostas à cooperar com os projetos.
Às vezes, a recompensa é surpreendente.
Como o livro sobre a FRATELLI VITA ter influenciado diretamente os descendentes dos Vita a voltarem a fabricar seus refrigerantes, agora sob a marca “Família Vita”.
Em NO TEMPO DA FRATELLI VITA, conto a trajetória da Fratelli Vita, uma fábrica de refrigerantes que marcou três gerações de nordestinos entre 1902 e 1972. O Guaraná Fratelli Vita, o Castelo Fratelli Vita, os Cristais Fratelli Vita, o Cirquinho Fratelli Vita e a Laranjada Cliper. Além de eventos históricos dos quais a Fratelli Vita participou, como o início do Rádio, o Ciclo do Cinema do Recife, a chegada do Zeppelin, a Revolução de 30 e a invenção do Trio Elétrico. Com fotos, gravuras e anúncios raros, garimpados.
Já no livro das sorveterias, homenageando o sorvete pernambucano, lancei No Tempo das Sorveterias, no qual resgato dezenas de sorveterias antigas do Recife e região inauguradas entre 1800 a 1999.
São histórias inéditas, curiosidades e fotos raras da Gemba, Botijinha, Sertã, Dudi, Fri Sabor, Pérola, Pinguim, Estoril, Tio Beto, Bacana, Zeca´s, John´s, Vem Ká, D´aqui, Xaxá, Xinxa, Glacier, Maguary, Kibon, Gut-gut, Amorito, Milet e muitas outras. Algumas ainda em atividade. O prefácio é do professor Luiz Maranhão Filho.
Autor(a): Gustavo Arruda
Gustavo José Alves da Silva Arruda é pernambucano do Recife, nascido em 1966 e colecionador de fotos antigas da sua cidade. Ex-aluno salesiano (1973-1983), com formação superior em Administração, pela UFPE (1988); e MBA em Gestão de Marketing e Comunicação Integrada, pelo Centro Universitário Barão de Mauá – CBM (2013).
Saiba mais sobre o(a) autor(a): uiclap.bio/gustavoarruda
NO TEMPO DA FRATELLI VITA
NO TEMPO DAS SORVETERIAS
(Recife e região, 1800-1999)