9 autores famosos que foram recusados por editoras
É difícil pensar que autores que venderam milhões de livros possam ter sido rejeitados por editoras, mas acredite – o mercado editorial ainda é super burocrático e várias obras-primas são “jogadas fora”. Veja 9 autores famosos que foram recusados por editoras:
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HERMAN MELVILLE
A obra-prima de Melville, Moby-Dick, foi recusada por vários editores (alguns ainda tiveram sugestões criativas para o autor).
“Primeiro, devemos perguntar: ela precisa ser uma baleia? Embora este seja um dispositivo de enredo bastante agradável, embora um pouco esotérico, recomendamos um antagonista com uma aparência mais popular entre os leitores mais jovens. Por exemplo, o capitão não poderia estar lutando com uma depravação em relação a jovens, talvez voluptuosas, donzelas?”, disse um dos editores.
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ERNEST HEMINGWAY
The Sun Also Rises é talvez o trabalho mais lido de Hemingway, mas nem todo mundo era fã do livro. Em 1925, Moberley Luger, da editora Peacock & Peacock, escreveu ao autor: “Achei seus esforços tanto tediosos quanto ofensivos”.
Ainda assim, essa rejeição não prejudicou sua carreira. O romance seria publicado pela Scribner no ano seguinte.
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GEORGE ORWELL
Em 1944, TS Eliot estava trabalhando na Faber & Faber e escreveu para George Orwell uma nota de rejeição famosa: “…não temos convicção (e tenho certeza de que nenhum outro diretor teria) de que este é o ponto de vista correto para criticar a situação política no momento … Seus porcos são muito mais inteligentes que os outros animais e, portanto, os mais qualificados para administrar a fazenda – na verdade, não poderia haver uma fazenda de animais em tudo sem eles: de modo que o que era necessário (alguém poderia argumentar) não era mais comunismo, mas mais porcos de espírito público”.
O trabalho foi rejeitado por pelo menos quatro editoras, contudo, foi publicado em agosto de 1945.
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H.G. WELLS
Primeiramente, “Um pesadelo sem fim. Eu acho que o veredicto seria ‘Oh, não leia esse livro horrível’. ”, ouviu H.G. WELLS de um editor.
Apesar da opinião deste editor sobre A Guerra dos Mundos, o conto de invasão alienígena ainda está sendo impresso quase 120 anos depois.
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VLADIMIR NABOKOV
“… Esmagadoramente nauseante, mesmo para um freudiano esclarecido… Tudo é um cruzamento inseguro entre realidade hedionda e fantasia improvável. Muitas vezes, torna-se um sonho neurótico selvagem… Recomendo que seja enterrado sob uma pedra por mil anos”, disse, anteriormente, um editor que recusou Lolita na época.
Lançado em 1955, o livro Lolita de Vladimir Nabokov, em suma, viu a luz do dia muito mais cedo do que o editor esperava.
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RUDYARD KIPLING
“Você simplesmente não sabe usar o idioma inglês”. Rudyard Kipling obteve essa resposta a um conto que ele apresentou a um jornal agora extinto, o San Francisco Examiner.
Hoje, Rudyard Kipling é considerado o maior “inovador na arte do conto curto” e os seus livros para crianças são clássicos da literatura infantil. The Jungle Book é a sua obra mais famosa e se popularizou ainda mais com a versão nas telonas do filme Mogli, o menino lobo.
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JK ROWLING
A autora JK Rowling já vendeu mais de 450 milhões de livros. Mas o início não foi tão fácil assim. Ela enviou o manuscrito de Harry Potter para 12 editoras diferentes, apenas para ser rejeitada por todas. Um editor sugeriu que ela conseguisse um emprego de professora, pois era improvável que ela ganhasse a vida escrevendo livros infantis. O livro tornou-se uma das séries mais vendidas da história.
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STEPHEN KING
“Não estamos interessados em ficção científica que lida com utopias negativas. Eles não vendem”, disse um editor. Stephen King insistiu e, apesar disso, publicou The Running Man sob o pseudônimo de Richard Bachman. O resto da história a gente já conhece, né? Ele tornou um dos maiores autores do século. E não foi só The Running Man que não passou no crivo das editoras: o livro Carrie, a Estranha, por exemplo também colecionou mais de 30 rejeições antes de ser publicado.
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F. SCOTT FITZGERALD
“Você teria um livro decente se se livrasse daquele personagem de Gatsby”. A revisão bastante drástica foi sugerida a F. Scott Fitzgerald sobre – você adivinhou – O Grande Gatsby. Todavia, você já sabe o que aconteceu depois, não é?
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MARGARET MITCHELL
Margaret Mitchell também faz parte dos autores famosos que foram recusados. O clássico E o vento levou, livro que consagrou a autora, já vendeu mais de 33 milhões de cópias. Mas publicá-lo não foi tão fácil assim: a autora teve o livro recusado por editoras nada mais, nada menos do que 38 vezes.
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STHEPENIE MEYER
A saga que conquistou uma legião de fãs e criou a imagem dos vampiros bonzinhos é um fenômeno. Contudo, antes de Crepúsculo vender mais de 160 milhões de cópias ao redor do mundo e ser traduzida para mais de 37 idiomas, a autora Stephenie Meyer teve seus originais recusados por pelo menos 14 vezes por editoras.
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Esperamos que esses exemplos de autores famosos que foram recusados sirvam de estímulo para os jovens escritores que estão lutando para publicar o seu primeiro livro, principalmente aqueles que já ouviram alguns “nãos”. Se você estava pensando em desistir, não faça isso. Conheça o nosso sistema de autopublicação e veja como ele é simples e pode te ajudar a conquistar uma carreira literária de sucesso. 😊